terça-feira, 28 de março de 2017

Agentes de saúde e endemias do Ceará se manifestam contra o PL 6.437/16


Cerca de 200 agentes de saúde do Ceará participaram de seminário nesta segunda-feira, 27/03, na Assembleia Legislativa, que debateu sobre a mudança nas atribuições dos ACS e ACE.




Os agentes de saúde lotaram o complexo de comissões da Assembleia Legislativa para discutir o Projeto de Lei do deputado federal Raimundo Gomes de Matos, que prevê o aumento das atribuições dos agentes de saúde e combate às endemias e um novo modelo de formação para estes profissionais. O autor do projeto foi vaiado e chamado de golpista pelos presentes por ter votado projetos do governo golpista de Temer contra os trabalhadores, como é o caso da PEC dos gastos, que congelou os investimentos federais afetando a área da saúde e a lei das terceirizações, quando o mesmo deixou de votar mesmo estando presente na sessão, em um ato de covardia contra os trabalhadores. Os deputados federais Odorico Monteiro e Leônidas Cristino também participaram do seminário.


Reajuste sim! Mais atribuições não!


Os agentes de saúde e combate às endemias estão em luta pelo reajuste do piso nacional da categoria, congelado há três anos. Para o diretor do Sindsaúde e do SINASCE, Quintino Neto, o debate deste projeto tem o objetivo de ofuscar o debate principal da categoria que é o reajuste. Os ACS e ACE temem que as novas atribuições sobrecarreguem ainda mais os profissionais, colocando em risco a eficácia do programa de agentes de saúde, criado no Ceará,e considerado um modelo hoje inclusive em outros países.


Formação


Quanto à formação técnica, o projeto cria um novo modelo de formação para os ACS e ACE, ignorando o modelo já existente que ainda não foi totalmente implementado. A própria Fiocruz já se posicionou contra a proposta, alegando que já existem, desde 2004, referenciais curriculares para um curso técnico de Agente Comunitário de Saúde, construídos por uma parceria entre os Ministérios da Saúde e Educação, que contou, inclusive, com a participação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Já os agentes de combate às endemias contam com curso técnico em vigilância em saúde, cujo referencial também foi construído pelo Ministério da Saúde em parceria com a Fiocruz.
Os agentes de saúde e combate às endemias deixaram claro em suas falas que estão organizados e firmes contra a aprovação de mais esse Projeto de Lei contra a categoria. “Não admitiremos ampliação de nossas atribuições para fazer atividades próprias da enfermagem” – esse foi o tom discurso  da quase totalidade dos trabalhadores.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde - Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará

domingo, 26 de março de 2017

Em debate, as atribuições dos agentes comunitários e de endemias

Audiência pública discute Projeto de Lei 6437/16, que quer atualizar as atividades profissionais de agentes comunitários e agentes de vigilância em saúde


Audiência pública na Câmara dos Deputados discute PL sobre atribuições de ACS e ACE

O trauma foi grande. Depois de serem surpreendidos, em maio do ano passado, com a publicação de duas portarias que permitiam a substituição dos agentes comunitários de saúde por técnicos de enfermagem na equipe de Saúde da Família, os ACS resolveram lutar para garantir “segurança jurídica” à sua condição de trabalhador do Sistema Único de Saúde (SUS). E o caminho escolhido foi a revisão das suas atribuições, num processo de atualização que teria como objetivo melhor atender às necessidades de saúde atuais. O resultado foi o Projeto de Lei 6437/16, de autoria do deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), que foi discutido em audiência pública da Câmara dos Deputados no último dia 21 de março.
Segundo Hilda Angélica, presidente da Confederação Nacional dos ACS (Conacs), a atualização das atribuições dos agentes já era uma preocupação da categoria, motivada pela clareza de que a realidade sanitária brasileira mudou muito desde a década de 1990, quando essa ocupação foi criada. “Fomos aos poucos percebendo que nossas visitas estavam perdendo o sentido”, disse. Mas o susto que a categoria sofreu em 2016 foi determinante, com a história das portarias - que acabaram sendo revogadas depois de muita luta dos agentes. “Vimos que era sim a hora de a gente propor a revisão das atribuições para que não fôssemos substituídos por outro profissional. O Ministério [da Saúde] quer um profissional mais resolutivo e estamos aqui à disposição para rever isso”, disse. Já o presidente da Federação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias (Fenasce), Fernando Cândido do Nascimento, disse não considerar que esse seja o “momento oportuno” para um projeto de lei como esse. Deixando claro que a Fenasce não é contra o PL, ele ressaltou que a conjuntura de ataque aos direitos dos trabalhadores, com votação de propostas que intensificam a terceirização e querem instituir reformas trabalhista e da previdência, aponta outras prioridades. E, no caso dos ACS e ACE, a luta prioritária deve ser, na sua opinião, pelo reajuste do piso salarial, que está congelado desde 2014.

Atribuições em debate

A audiência pública mostrou, no entanto, que os termos do projeto não são consensuais. A crítica mais comentada diz respeito à previsão de “atividades privativas” para ambos os profissionais. O PL, que altera a lei 11.350, que regulamentou a profissão de ACS e ACE, divide as atribuições dessas duas categorias em “privativas”, “supervisionadas” e “compartilhadas com outros profissionais”. Segundo o texto, atividades como o “diagnóstico demográfico e sociocultural” e a realização de visitas domiciliares, por exemplo, são atribuições exclusivas dos ACS. Já os agentes de endemias teriam entre as suas funções privativas o “mapeamento de áreas de risco para a ocorrência de zoonoses”, a “investigação epidemiológica de casos suspeitos nos imóveis e na comunidade” e a vistoria dos imóveis para identificação de criadouros de vetores. Durante a sua apresentação na audiência, que abordava mais diretamente o papel dos ACE, Sheila Rodovalho, representante da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde, explicou, por exemplo, que o esse agente também realiza visita aos imóveis, mas que isso não é – e não deve ser – uma atividade privativa. “Algumas coisas o ACS também pode fazer”, exemplificou, avaliando que alguns pontos do PL podem “engessar um pouco as ações de saúde lá na ponta”.
O deputado Jorge Solla (PT-BA), que teve aprovado o requerimento para representar a comissão especial que está debatendo o PL no seu estado, também manifestou preocupação com a parte do projeto que fala em atividades exclusivas. “Compartilhar atividades não é um demérito. Ao contrário. Temos que ter um elenco de atividades desses agentes que, em algum momento, eles podem compartilhar ou não com outros profissionais”, defendeu, afirmando que compreende esses tópicos críticos como reflexo de uma certa pressa na elaboração do projeto. “Com a história do governo golpista de criar o bolsista do ‘Criança Feliz’, todo mundo ficou com medo de acabar com os ACS”, disse, referindo-se a um programa lançado pelo presidente Michel Temer em outubro do ano passado que criava a figura do “visitador” que deveria visitar as casas em que houvesse crianças de zero a três anos beneficiárias do Bolsa Família. Na época, o deputado petista acusou o programa de criar um “agente comunitário de saúde paralelo”.
Outro ponto de engessamento do projeto, segundo a representante da SVS/MS na audiência, estaria no artigo que trata das atividades supervisionadas. Isso porque o texto especifica o profissional que deve fazer essa supervisão de cada atividade, citando nominalmente, no caso dos ACEs, o médico veterinário e o biólogo. Para Sheila, é preciso considerar a capacidade de cada município ter ou não disponíveis esses profissionais. Da mesma forma, comentando mais especificamente os trechos referentes aos agentes de endemias, ela defendeu que o PL não seja tão específico ao enumerar, por exemplo, que esses trabalhadores devem acompanhar as zoonoses. “Porque restringe”, explicou.
Já o representante do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Allan de Souza, que tratou mais dos artigos que diziam respeito aos agentes comunitários, criticou o que alertou para o que considerou uma certa “mistificação do uso da técnica”, defendendo que o ACS é muito mais importante para o sistema de saúde em ações como a de busca ativa de usuários na comunidade e educação em saúde. Ele exemplificou com algumas atribuições listadas no PL: disse acreditar, por exemplo, que com um bom treinamento o agente pode fazer aferição de pressão, mas manifestou dúvida sobre a eficácia de o ACS passar a medir a glicemia capilar. Primeiro, explicou Allan, porque esse não é considerado um método de rastreamento de diabéticos. E, nos casos em que o usuário já se sabe diabético, a orientação é aferir várias vezes ao dia, o que inviabiliza que seja feito pelo ACS, que não teria como ficar voltando à mesma residência.
Sem fazer comentários sobre artigos específicos do projeto, o presidente da Fenasce considerou que o PL responsabiliza apenas os agentes pela descaracterização do seu trabalho ao longo do tempo. Baseando-se inclusive nos dados apresentados pelo DAB sobre a resolutividade da equipe, Fernando defendeu que, se é esse o objetivo, seria preciso revisar as atribuições de todos os profissionais que a compõem. Chamando atenção para o fato de que, no PL, essa atualização de atribuições não vem acompanhada de uma política concreta de ampliação de escolaridade dos agentes, ele defendeu que o que de fato garantiria a presença e o papel desses profissionais no SUS seria a formação técnica profissionalizante.

Formação

Na sua descrição, o PL 6437 anuncia que tem também a ampliação da formação profissional também como um dos objetivos. No parágrafo único do seu artigo 3º, o texto trata sobre “cursos de aprimoramento e educação continuada em saúde” e fala em aplicar os “referenciais da Educação Popular em Saúde, através de Programas de Qualificação presenciais, semipresenciais e a distância”. Existem desde 2004, no entanto, referenciais curriculares para um curso técnico de Agente Comunitário de Saúde, construídos por uma parceria entre os ministérios da saúde e educação, que contou, inclusive, com a participação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). A formação técnica completa de todos esses trabalhadores, entretanto, só se deu nos locais em que a gestão do estado ou do município arcou com os custos do curso, já que o financiamento massivo do Ministério da Saúde foi interrompido, na época, por uma decisão da Comissão Intergestores Tripartite. Durante a audiência realizada no dia 21, o relator do projeto, deputado Valtemir Pereira (PMDB-MT), chegou a perguntar ao representante do DAB sobre o andamento dessa formação no país. Já os agentes de combate a endemias contam com curso técnico em vigilância em saúde, cujo referencial também foi construído pelo Ministério da Saúde com a participação da EPSJV/Fiocruz e que tem sido igualmente financiado pelos gestores estaduais e municipais.
No texto, o PL também modifica os requisitos necessários para o exercício da atividade dos agentes, incluindo a formação. Para as duas categorias, exige a conclusão do “curso introdutório de formação inicial de no mínimo 40 horas e realizar a cada 24 meses de atuação no mínimo 200 horas de curso de aprimoramento de suas atividades” e o ensino médio completo. Durante a audiência, no entanto, o coordenador da comissão especial, deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), defendeu que o ensino médio não deve ser um pré-requisito para a contratação desses profissionais, já que, no caso específico dos ACS, o mais importante é que a seleção continue contemplando o vínculo com a comunidade onde ele vai atuar. “A formação deve ser a posteriori. Não se defende que o curso técnico seja condicionante”, disse. A deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que acompanhou a audiência, destacou a importância de o Estado se responsabilizar pela elevação de escolaridade desses trabalhadores, garantindo a conclusão do ensino médio.

Próximos passos e a contribuição da Fiocruz

Coordenada pelo deputado Mandetta, a audiência pública contou com a presença de outros parlamentares, incluindo o autor e o relator do PL 6437. A mesa foi composta por dois representantes do Ministério da Saúde e um pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz, além dos presidentes da Conacs e da Fenasce. A Fiocruz se comprometeu a elaborar um documento de comentários e contribuições ao projeto. Em nota – lida durante a audiência -, a Fundação esclareceu que não participou da elaboração do PL, afirmou a política de atenção básica e o trabalho dos ACS como sua prioridade de investigação e defendeu uma discussão mais ampla sobre as atribuições de todas as categorias profissionais que compõem a equipe de Saúde da Família. E a promessa já começou a ser cumprida: poucos dias após a audiência, no entanto, o Grupo de Trabalho formado na EPSJV/Fiocruz para discutir o tema finalizou um documento que traz contribuições diretas aos artigos do PL que se referem aos agentes comunitários. Entre outras coisas, a Escola sugere nova organização e redação para as atribuições elencadas e defende que o projeto fale em atividades "próprias" em vez de "privativas". Na reorganização proposta, as atribuições seriam elencadas a partir de cinco "âmbitos de atuação": integração equipe de saúde-população adscrita; promoção da saúde; prevenção e monitoramento de riscos à saúde; mobilização social e participação popular; e educação popular em saúde. O documento também comenta e propõe alternativas para as partes do projeto que atribuem aos ACS atividades que hoje são próprias da equipe de enfermagem, como a aferição de pressão e a medição de taxa glicêmica. A defesa é de que, se essa ampliação for feita, ela apareça como acompanhamento do autocuidado.
A análise crítica produzida pela EPSJV/Fiocruz apresenta a necessidade de se modificar a concepção de educação popular em saúde apresentada no PL, segurindo que seja adotada a definição oficial, expressa na Política Nacional de Educação Popular em Saúde. Além disso, reitera a defesa pública que historicamente a instituição tem feito da formação técnica e presencial desses profissionais, propondo mudanças nos artigos do projeto que se referem à qualificação dos agentes. No texto, a EPSJV/Fiocruz reconhece a importância de se atualizarem os referenciais curriculares do curso técnico de ACS, que foram construídos em 2004, a partir da revisão das atribuições, e resume a experiência curricular e metodológica do cursto que a Escola oferece. O Grupo de Trabalho foi composto por  cinco professores e pesquisadores que se dedicam ao tema e ao curso técnico de ACS na instituição: Mariana Nogueira, Marcia Valéria Morosini, Vera Joana Bornstein, Grasieli Nespoli e Angélica Fonseca. O documento será enviado ao relator do projeto e orientará a participação da Fiocruz nas audiências públicas estaduais.
Até o prazo final, em 23 de março, o PL recebeu seis emendas. O próximo passo será a realização de um seminário no dia 6 de abril para dar seguimento às discussões.

Fonte: Cátia Guimarães - EPSJV/Fiocruz23/03/2017 12h55 - Atualizado em 24/03/2017 12h34

quinta-feira, 23 de março de 2017

Se já existe previsão da Formação Técnica da Categoria, para que discutir novas atribuições?



Enquanto nossas representações querem discutir sobre o novo perfil profissional dos ACS e ACE, com a ampliação indevida de atribuições através do PL 6437/16 de autoria do Deputado Federal Raimundo Gomes de Matos - PSDB, você sabia que o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação já possuem as previsões legais necessárias para a Formação Técnica dos Agentes de Saúde, tanto dos ACS's quanto dos ACE's, HÁ MUITO TEMPO?

Pois é, colegas o Ministério da Saúde liberou e chegou a financiar a aplicação do curso Técnico para os Agentes Comunitários nos meados de 2003, e dos Agentes de Endemias em 2010.

Os Agentes Comunitários depois da sua formação técnica ficariam qualificados como Técnico em Agente de Saúde - CTACS.
CLIQUE AQUI E LEIA O REFERENCIAL CURRICULAR DO CTACS (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/referencial_Curricular_ACS.pdf)

Os Agentes de Endemias depois da sua formação técnica estarão qualificados como Técnico em Vigilância em Saúde TECVISAU.

Consequentemente com a formação técnica, os Agentes poderão ter reajustes salariais melhores e mais reconhecimento no próprio SUS.

Então porque não se discute a aplicação da formação técnica das categorias?

Infelizmente não parece de real interesse da CONACS. Preferem procurar chifres em cabeça de cavalo, pelo em casca de ovo, do que aplicar o que já existe. O que falta na verdade é vontade política para cumprir.

Já existe previsão para isso, que aconteceu com os antigos Auxiliares de Enfermagem, que se tornaram Técnicos em Enfermagem.

Já existe previsão da mudança do Perfil Profissional dos ACS em ACE, mas como TÉCNICOS! Basta somente ser aplicada pelos Municípios.

Na verdade acredito que seja mais uma nuvem de fumaça a fim de distrair a categoria e não buscar o reajuste salarial, que já está a três anos defasado.

Ano passado foi a lenga-lenga da insalubridade, que parece que paralisou a CONACS em buscar outra coisa, deixando o reajuste no segundo plano, agora querem fazer a mesma tática.
Será que isso não seja porque tanto a presidente quanto a vice não estejam aliadas aos partidos da base aliada de Michel Temer? Já que A presidente é aliada ao DEM e a vice é aliada ao PSDB (Partidos que votaram a favor da LEI DA TERCEIRIZAÇÃO SEM LIMITES)

Será que por essa razão a CONACS "afrouxou a corda"? Já que no governo do PT a CONACS estava feroz em busca de tudo, inclusive já existia uma comissão para o reajuste do Piso Nacional, que não foi a frente depois que o PMDB assumiu, e nem foi rebatida pela CONACS, como a PEC 55 (PEC dos Gastos) e até agora não se posicionou sobre a Reforma da Previdência. No mínimo muito estranho!

Temos que ficar ligados colegas, não sermos enrolados! Já existe previsão para a mudança da categoria e a formação deverá ser TÉCNICA! Essa deve ser a bandeira de luta, claro após o reajuste do Piso Salarial da Categoria!



terça-feira, 21 de março de 2017

É golpe de todo lado! Queremos reajuste! Não mais atribuições!


Comissão debate regulamentação da profissão de agente de saúde

Resultado de imagem para posse do temerA comissão especial encarregada de analisar projeto de lei que define as atribuições das profissões de agente comunitário de saúde (PL 6437/16) se reúne, nesta terça-feira (21), para eleger seus vice-presidentes, votar requerimentos e realizar audiência pública. 

A proposta, de autoria do deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), altera a lei que regulamenta a profissão (11.350/06) de agente comunitário e redefine as atribuições desses profissionais, diferenciando atividades privativas, supervisionadas, compartilhadas e integradas.

No texto, também é exigido o ensino médio como condição para o exercício da atividade, além de 200 horas de curso de aperfeiçoamento a cada 24 meses de atuação. 

Foram convidados para participar do debate: 
- diretor-substituto do Departamento de Atenção Básica (DAB), Allan Nuno Alves de Sousa;
- assessora técnica da Coordenação Geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção de Dengue e Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti, Sheila Rodrigues Rodovalho;
- a presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias (Conacs), Hilda Angélica;
- o presidente da Federação Nacional de Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias (Fenasce), Fernando Cândido; e 
- um representante da Fiocruz.

A comissão especial se reunirá às 14 horas, no plenário 5.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Da Redação - AP

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sábado, 18 de março de 2017

Prefeitura dá início à Revisão Cadastral de servidores

A Secretaria do Planejamento, Orçamento e Gestão deu início à Revisão Cadastral dos servidores da Prefeitura de Fortaleza começando pelos seus próprios servidores que realizam o procedimento na semana do dia 13 a 17 de março. O projeto, que será estendido a todos os órgãos da Prefeitura nos meses de abril e maio, vai possibilitar a virtualização das pastas funcionais com dados atualizados e incrementados. A Revisão Cadastral é a base para a formatação de pastas com todo o histórico da carreira do servidor organizada, atualizada e acessível. Ponto de partida para uma série de avanços na concessão dos direitos e vantagens do servidor.

“É muito comum perder tempo na tramitação de processos em busca de documentos perdidos ou mesmo com o trâmite físico dos papéis entre os órgãos e dentro deles. Ter tudo organizado e online, acessível a um clique, representa uma revolução para a área de Gestão de Pessoas porque vai nos permitir avançar muito na qualidade e na rapidez dos nossos processos”, afirma o secretário Philipe Nottingham, enfatizando que a Sepog já vem trabalhando a desburocratização e a virtualização de processos, como a concessão de aposentadoria e licença prêmio, desde o início da primeira gestão Roberto Cláudio.

A Revisão Cadastral pode ser iniciada com o preenchimento de dados pessoais no cadastro online, em um link disponível no Canal do Servidor, na área de acesso restrito onde ficam os serviços online. Essa primeira fase, opcional, agiliza o processo e já pode ser feita por todos os servidores. O segundo passo é levar os documentos solicitados para digitalização na Ilha de Atendimento que circulará diversos órgãos da Prefeitura de acordo com cronograma que será divulgado em breve. Nesse momento, também será feito o registro da biometria do servidor, que passa a ser obrigatório.  

“É fundamental a participação e colaboração de todos os servidores para que façam o procedimento sem deixar para a última hora”, solicita a coordenadora de gestão estratégica de pessoas, Noeme Milfont. Ela lembra ainda que o servidor deve agilizar o atendimento atualizando as informações do seu cadastro pelo Canal do Servidor antes de dirigir-se à Ilha de Atendimento para digitalizar a documentação e realizar o cadastro biométrico, que passa a ser obrigatório. 

REVISÃO CADASTRAL SEPOG

1º Passo
Para agilizar, você pode atualizar seus dados pessoais no cadastro online disponível no Canal do Servidor, acessando a área restrita com seu login.

cadastro
2º Passo
Documentos necessários 
- RG e CPF ou CNH
- PIS/PASEP ou NIT (para confirmação de número que consta no Sistema da Folha de Pagamento)
- Comprovante de Endereço atualizado no nome do servidor (caso não possua esse documento, deve comprovar a moradia) 
- Certidão de Casamento ou União Estável ou Certidão de Divórcio
- Laudo ou Atestado de Deficiência (se possuir)

Dependentes:
- Certidão de nascimento dos dependentes menores de idade ou RG
- Se for dependente na Declaração do Imposto de Renda, é obrigatório digitalização de CPF
- Se tiver enteados, documento da Guarda Judicial

Quem deve fazer
Servidores efetivos (inclusive os afastados), comissionados, estagiários, residentes, cedidos e contratados temporariamente

Fonte: canal do servidor

quinta-feira, 16 de março de 2017

PARÂMETROS PARA O CÁLCULO DO NÚMERO MÁXIMO DE AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS PASSÍVEL DE CONTRATAÇÃO COM A ASSISTÊNCIA FINANCEIRA COMPLEMENTAR DA UNIÃO, BEM COMO A FORMA DE REPASSE DE RECURSOS

PARÂMETROS PARA O CÁLCULO DO NÚMERO MÁXIMO DE AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS PASSÍVEL DE CONTRATAÇÃO COM A ASSISTÊNCIA FINANCEIRA COMPLEMENTAR DA UNIÃO, BEM COMO A FORMA DE REPASSE DE RECURSOS
O que mudou em relação ao parâmetro para cálculo do número máximo de ACE passível de contratação com o auxílio da AFC da União da Portaria GM/MS nº 1.025/2015 para a Portaria GM/MS nº 535/2016? 



Link para acessar PERGUNTAS E RESPOSTAS: